O desenvolvimento da afetividade
publicado por Deva Nishok
Afetividade é a relação de carinho ou cuidado que a pessoa tem consigo mesma ou com alguém que lhe seja íntimo ou querido. É um estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outras pessoas ou a objetos. Pode também ser considerado um vínculo de sentimentos que retroalimentam as relações que podem conter características sexuais ou não, sendo consideradas como amizade.
Na psicologia, o termo afetividade também é utilizado para designar as suscetibilidades e afetações que o ser humano experimenta diante de alterações que acontecem em seu mundo interior. Essa sensação é frequentemente denominada de “Transtorno Afetivo”.
O transtorno afetivo mais comum é a depressão, que apresenta situações características ou variáveis, como: quadros ansiosos do tipo pânico, fobias, somatizações ou a mesma ansiedade generalizada, que também têm como fundo as alterações da afetividade.
Para entender a afetividade é necessário compreender antes alguns elementos do mundo psíquico: as representações, as vivências, as reações vivenciais e os sentimentos.
As representações
Durante toda nossa vida, os fatos ou acontecimentos vividos por nós serão nossas experiências de vida e passarão a fazer parte de nossa consciência, inclusive criando registros neurofuncionais como memórias que se sedimentam em nosso corpo físico, atreladas às emoções. Dos fatos e acontecimentos teremos lembranças e sentimentos, assim como também lembranças desses sentimentos. Portanto, lembraremos não apenas nossas experiências de vida, mas também lembraremos se foram agradáveis ou não, prazerosas ou não…
Embora diferentes pessoas possam viver os mesmos fatos e acontecimentos, elas sentirão tais fatos e acontecimentos de maneira diferente e pessoal. Perder um mesmo objeto, sofrer a perda de um mesmo familiar, passar por um mesmo assalto, ouvir uma mesma música, comer a mesma comida, etc… poderá causar diferentes sentimentos em diferentes pessoas. A perda de um ente querido, por exemplo, costuma ser algo ruim para todo mundo, mas, mesmo assim, representará algo diferente para cada um. A perda de um pai de cinco filhos, embora seja o mesmo pai para os cinco filhos, será uma perda diferente para cada um deles, representará algo diferente para cada um. Na verdade, então, mais importante que a própria realidade é a representação dessa realidade. Ou seja, o que os fatos representam acaba sendo mais importante que os próprios fatos em si.
As vivências
A representação diferenciada que cada um de nós atribui aos fatos e acontecimentos transforma esses fatos e acontecimentos em vivências pessoais. Isso quer dizer que esses fatos e acontecimentos são pessoalmente valorizados e representados, única e exclusivamente por nós. Cada um de nós é que dá sentimento e valor a essas representações. Duas pessoas não podem experimentar a mesma vivência, embora possam experimentar um mesmo fato ou acontecimento de maneira pessoal e diferente.
Sentimentos
As vivências, que são os fatos ou acontecimentos representados particularmente por cada um de nós, causam sentimentos variados: ansiedade, medo, alegria, angústia, raiva, apreensão, etc. Os sentimentos ou reações vivenciais são reações de nosso psiquismo às vivências, tal como as reações alérgicas são reações de nosso organismo aos estímulos que nos sensibilizam. Assim como as reações alérgicas produzem tipos diferentes de alergia nas diferentes pessoas, também as reações vivenciais determinam sentimentos diferentes nas diferentes pessoas, diferentes quanto ao tipo e à intensidade.
As reações vivenciais, os sentimentos, serão sempre proporcionais ao significado que os fatos têm para as pessoas, dependerão daquilo que os fatos representam para a pessoa. Um mesmo fato ou acontecimento poderá determinar sentimentos diferentes em diferentes pessoas porque eles representam também algo diferente para diferentes pessoas.
Reações Normais e Não-Normais
Uma pessoa com ansiedade, por exemplo, na verdade está experimentando uma reação vivencial do tipo ansiedade. Está reagindo a alguma coisa com ansiedade. Vamos imaginar a ansiedade que experimentamos ao saber que existe uma cobra dentro de nosso quarto. O fato em si é a cobra, a vivência que resulta desse fato será o que, exatamente, representa para nós uma cobra em nosso quarto. Evidentemente, uma cobra no quarto terá uma representação diferente entre uma pessoa que tem muito medo de cobras e outra que não tem tanto medo assim. De qualquer modo, essa vivência resultará numa reação vivencial; muita ansiedade para quem tem muito medo de cobras e menos ansiedade para quem não tem tanto medo.
Isso deixa claro que o tipo e a intensidade da reação vivencial dependerão daquilo que a cobra representa para cada um de nós. A reação vivencial do tipo ansiedade neste exemplo da cobra pode ser considerada normal. Por quê? Por tratar-se de uma resposta a um fato estatisticamente capaz de gerar ansiedade. A cobra é universalmente temida e, embora represente uma ameaça maior ou menor, dependendo da pessoa, será sempre uma ameaça para a expressiva maioria delas. Por outro lado, essa reação vivencial não seria normal se a pessoa experimentasse ansiedade apenas imaginando uma cobra dentro de seu quarto. Seria uma reação vivencial não-normal, porque não existe realmente uma causa objetiva e concreta para desencadeá-la. A cobra, de fato, não existe, a não ser na imaginação da pessoa, e isso não é uma causa objetiva, mas sim uma causa subjetiva.
Vamos imaginar ainda que a pessoa, ao saber da existência de uma cobra em seu quarto, experimenta uma ansiedade e medo tão intensos que acaba tendo um desmaio. Esse tipo de reação vivencial também não é normal. Por quê? Pelo fato de sabermos, estatisticamente, que a expressiva maioria das pessoas não desmaia ao saber de uma cobra em seu quarto; elas podem ficar com medo, com ansiedade, com pavor, mas, desmaiar não é comum. Desmaiar nessas circunstâncias pode até ser compreensivo, mas isso não significa que é normal. Não é normal, pelo fato do desmaio ser considerado medicamente uma ocorrência não-normal e também porque a maioria das pessoas não desmaiaria nessas circunstâncias. Esse tipo de reação vivencial não-normal que é o desmaio deve-se à desproporção entre a reação vivencial e a vivência causadora, ou seja, desmaiar é desproporcional em relação à ansiedade sem desmaio, o que seria o esperado para a maioria das pessoas.
Finalmente, se a pessoa souber da existência de uma cobra em seu quarto e em seguida, essa cobra for devidamente removida, mas a ansiedade persistir por uma semana depois do ocorrido, esta também será uma reação vivencial não-normal, pois não houve uma relação no tempo da reação com a causa. Significa que a pessoa não conseguiu superar o ocorrido depois de certo tempo, durante o qual a maioria já teria superado. Assim sendo, vimos os três elementos necessários para definir uma reação vivencial como normal ou não: a causa objetiva para que a manifestação da reação vivencial, a proporção entre a vivência causadora e a reação vivencial e a relação temporal entre a vivência causadora e a reação vivencial.
Sentimentos Não-Normais
A ansiedade exagerada, a síndrome do pânico, as fobias, a depressão ou a angústia patológica são exemplos de sentimentos não-normais. A falta de causa objetiva, de proporção ou de relação no tempo entre as reações vivenciais e suas vivências causadoras proporcionam esses sentimentos não-normais.
É claro que existem causas para pânico, fobia, depressão ou angústia. Entretanto, não são causas objetivas e concretas, mas sim, causas subjetivas, que existem particularmente na intimidade de cada um e não no mundo concreto dos fatos e acontecimentos. Essas causas subjetivas serão o objeto de maior interesse aqui.
Vamos imaginar um caso de fobia social, onde a pessoa se sente mal (ansiedade excessiva) quando se encontra diante de muitas pessoas, em ambientes cheios de gente, etc. Para esse paciente, as outras pessoas representam uma ameaça, tal como também representa uma ameaça a cobra do outro exemplo. Neste caso, entretanto, ambientes cheios de gente simplesmente não representam uma ameaça concreta e objetiva para a maioria das pessoas, mas uma ameaça imaginária para a pessoa com fobia social. Neste caso, podemos dizer que pessoas e ambientes cheios representam uma causa subjetiva de ameaça para os pacientes portadores de fobia social. O mal-estar causado por essa causa subjetiva e imaginária, caracterizado por extrema ansiedade, sensação de vir a desmaiar, sufocamento, falta de ar, mãos frias, sudorese, etc., será uma reação vivencial não-normal.
A mesma coisa podemos dizer da síndrome do pânico, onde a pessoa reage emocionalmente como se, de repente, fosse morrer, passar mal, perder o controle ou acontecer algo ruim. Essas pessoas são levadas ao Pronto Socorro e nada que possa estar ameaçando suas vidas é constatado. Não se constata nada de objetivo e concreto. Assim sendo, os fatos e acontecimentos para tal medo, ou seja, achar que sofrem do coração, que estão prestes a ter algum derrame, etc., só existe na imaginação, portanto, novamente uma causa subjetiva, uma reação vivencial não-normal.
Nos quadros de depressão típica, o paciente se sente triste e angustiado, julga-se pior do que é, acha que a vida não tem sentido, pensa que nada vale a pena e coisas desse tipo. Todas essas idéias são julgamentos que existem só em sua maneira de pensar, portanto, são causas subjetivas que não correspondem aos fatos concretos e objetivos. Trata-se também de uma reação vivencial não-normal.
Resumindo, os sentimentos não serão normais sempre que forem determinados por causas íntimas, pessoais, imaginárias ou que não correspondem à realidade concreta e objetiva. Essas causas subjetivas vêm de dentro da pessoa, de sua intimidade emocional e, muitas vezes, inexplicavelmente.
A afetividade
Vendo uma antiga fotografia de algum ente querido já falecido, algumas pessoas experimentam sentimentos ternos, suaves, saudosos e até agradáveis. Outras, por sua vez, podem experimentar sentimentos de angústia, tristeza, sensação de perda, pesar, enfim, sentimentos desagradáveis. O que, realmente, dentro das pessoas faz com que essa foto seja valorizada (representada) dessa ou daquela maneira? Trata-se da afetividade.
É a afetividade que dá valor e representa nossa realidade. Essa afetividade também é capaz de representar um ambiente cheio de gente como se fosse ameaçador, é capaz de nos fazer imaginar que pode existir uma cobra dentro do quarto, ou ainda é capaz de produzir pânico ao nos fazer imaginar que podemos morrer de repente.
A afetividade valoriza tudo em nossa vida, tudo aquilo que está fora de nós, como os fatos e acontecimentos, bem como aquilo que está dentro de nós (causas subjetivas), como nossos medos, nossos conflitos, nossos anseios, etc… A afetividade valoriza também os fatos e acontecimentos de nosso passado e nossas perspectivas futuras.
O melhor exemplo para entender a afetividade é compará-la a um par de óculos, através dos quais vemos o mundo. São esses hipotéticos óculos que nos fazem enxergar nossa realidade desse ou daquele jeito. Se esses óculos não estiverem certos, podemos enxergar as coisas maiores ou menores do que são, mais coloridas ou mais cinzentas, mais distorcidas ou fora de foco. Tratar da afetividade significa regular os óculos através dos quais vemos nosso mundo.
Por que uma pessoa que sofre de Síndrome do Pânico pensa que pode morrer ou passar mal de repente? Porque ela acha que sofre do coração, ou está prestes a ter algum derrame, ou que está tão descontrolada ao ponto de perder o controle? Ora, nada disso faz parte da realidade objetiva e concreta. Trata-se de um juízo pessimista, uma avaliação negativa que a pessoa faz de si mesma, de uma afetividade que representa negativamente para a própria pessoa o seu próprio eu. Se a pessoa está se vendo pior do que é de fato, então afetivamente não está bem.
A depressão típica, por sua vez, também faz com que a pessoa se sinta e se ache pior do que realmente é. Isso produz insegurança e baixa a auto-estima. Novamente aqui, a afetividade representa negativamente a pessoa para si mesma. A avaliação negativa de si mesma, achar que a vida não vale a pena, que a realidade é sofrível, sentir medo exagerado, achar-se doente e toda sorte de pensamentos ruins resultam do afeto alterado.
Para resumir essa questão da afetividade, vamos analisar um exemplo ilustrativo. Vamos nos imaginar em meio a uma briga de rua. Nosso medo (ou ansiedade) será diretamente proporcional ao tamanho de nosso adversário; quanto maior nosso adversário, maior o medo. E como avaliamos o tamanho de nosso adversário? Seu tamanho será avaliado sempre em comparação ao nosso próprio tamanho, pois nosso único parâmetro de comparação será sempre nós mesmos.
Não importa se nosso adversário é maior ou menor do que outra pessoa qualquer, importa apenas ser maior ou menor que nós. E como sabemos exatamente nosso próprio tamanho? Quem diz se somos grandes ou pequenos, fortes ou fracos, espertos ou não, superiores ou não ao adversário é nossa afetividade, esse apetrecho psíquico que dá valor a tudo em nossa vida e, principalmente, dá o valor de nós mesmos.
Se uma afetividade alterada fizer pensarmos em nós mesmos como pequenos, fracos, pouco espertos e piores, então, teremos medo de lutar até com uma criança; nós nos amedrontaremos e sentiremos muita ansiedade diante de tudo na vida; das multidões, dos ambientes fechados, de viajarmos sozinhos, da solidão, da idéia de estarmos doentes e assim por diante.
Conflitos Íntimos
Saber sobre os conflitos íntimos é importante para entendermos sentimentos decorrentes de causas subjetivas, ou seja, da ansiedade, angústia, depressão, pânico, fobias que aparecem sem uma causa objetiva e concreta aparente.
O ser humano sempre viveu diante do dilema entre aquilo que ele quer realmente fazer, aquilo que ele deve fazer e aquilo que ele consegue fazer. Nem sempre estamos fazendo aquilo que queremos, muitas vezes não queremos fazer aquilo que devemos, outras vezes queremos e devemos fazer aquilo que não conseguimos. Enfim, estamos constantemente diante desse conflito.
Essa situação não diz respeito apenas às questões de nossa vida prática, diz respeito também aos nossos sentimentos. Se devemos gostar ou não de determinada pessoa, gostar ou não de determinada atitude, nem sempre obedece ao fato de querermos gostar ou não. Às vezes , odiamos ou gostamos mesmo não querendo, outras vezes mesmo não devendo, outras vezes ainda, mesmo devendo e querendo, não conseguimos.
Ora, uma pessoa que não consegue gostar de sua mãe mesmo sabendo que deveria gostar (afinal, deve-se amar as mães pelo simples fato de serem nossas mães), ou sua irmã, ou seu pai, estará experimentando um conflito. Quem vive o drama de querer namorar uma pessoa, embora devesse ficar com outra, também vive em conflito. Quem queria ser ator embora deva continuar sendo advogado, idem. Ou queria ter um filho homem e só consegue gerar mulheres, queria e devia ser respeitada pelo marido, mas não está conseguindo, devia trabalhar mais, mas não quer, ou quer ficar em casa, mas deve sair para trabalhar e assim por diante…
Como vimos, todos nós estamos sujeitos a conflitos, pois nem sempre estamos plenamente felizes com nossa situação atual. Na verdade, é quase impossível uma pessoa consciente viver sem nenhum conflito.
Na saúde emocional, conseguimos conviver bem com nossos conflitos, conseguimos viver bem apesar de nossos conflitos. Entretanto, estando a afetividade comprometida, podemos sucumbir a esses conflitos. Na depressão, por exemplo, um conflito, com o qual convivemos pacificamente por muitos anos, passa a ser insuportável.
Algumas vezes, não temos plena consciência dos conflitos; eles podem ser inconscientes. Isso geralmente acontece em pessoas muito ativas e que nunca se detém para refletir sobre suas vidas, pessoas que suportam tudo porque se acreditam fortes, pessoas que consideram as emoções uma coisinha trivial. Mesmo essas pessoas se esgotam. A afetividade abalada ou esgotada poderá fazer com que os conflitos inconscientes sejam capazes de causar uma ansiedade tão grande, a ponto de produzirem uma síndrome do pânico, fobia, etc.
Outras vezes, a afetividade depressiva ou esgotada mexe e remexe no baú de nosso psiquismo. Fatos, vivências, conflitos e traumas praticamente esquecidos voltam à tona, incomodam e torturam. É como se uma cicatriz que possuímos há anos e para a qual não dávamos tanta importância, passasse a nos incomodar muito, fazendo nos sentir feios, discriminados e magoados por causa dela.
Os conflitos íntimos, juntamente com as frustrações presentes e passadas, os traumas presentes e passados e os complexos compõem aquilo que chamamos de causas subjetivas para as reações vivenciais não-normais. Serão sempre não-normais pelo fato de se originarem sem uma causa concreta e objetiva detectável. E as causas subjetivas causarão tanto mais incômodos e tanto mais reações vivenciais não-normais quanto mais alterada estiver nossa afetividade. Portanto, a correção da afetividade alterada é o primeiro e mais importante passo para o tratamento de todos esses quadros emocionais.
Lidando com a afetividade alterada
Os transtornos emocionais afetivos podem existir de duas maneiras:
a) A pessoa está afetivamente abalada ou;
b) Ela é afetivamente problemática.
É a mesma relação que se pode fazer entre estar com alergia e ser alérgico.
Pessoas que estão afetivamente abaladas normalmente são aquelas cuja personalidade original não tem traços naturais de sensibilidade afetiva exagerada, mas que, por razões momentâneas e circunstanciais, acabam tendo problemas afetivos. Entre essas razões circunstanciais e momentâneas, as mais comuns hoje em dia, são o estresse continuado, as perdas e decepções, as exigências de adaptação do cotidiano, entre outras. Esse tipo de transtorno afetivo surge em algum momento na vida de uma pessoa afetivamente normal, e pode ser entendido como uma espécie de esgotamento decorrente da sobrecarga de vivências tensas e traumáticas.
O segundo tipo, aquele que é afetivamente problemático, ocorre em pessoas com traços de personalidade de sensibilidade afetiva exagerada. Para essas pessoas, a vida normalmente é sentida com mais emoções e as vivências tendem a ser experimentadas com maior sentimento. São pessoas ansiosas por natureza, naturalmente sentimentais, pessoas que se magoam com facilidade, sofrem por excesso de responsabilidade. Normalmente são mais retraídas e não deixam transparecer suas emoções.
A diferença entre ser e estar com problemas afetivos é de fundamental importância para o tratamento da recuperação da afetividade. Se o caso é ser afetivamente problemático, o tratamento tende a ser mais duradouro e, em alguns casos, até definitivo. É o mesmo que ser hipertenso, ser diabético, ser asmático, ser reumático, enfim, são casos que caracterizam uma maneira de ser e não de estar. Os preconceitos acerca de um tratamento mais prolongado para esses problemas afetivos são decorrentes da nossa cultura, pois o tratamento prolongado para as outras doenças aqui citadas não desperta a mesma ojeriza que os tratamentos de natureza psicológica, embora sejam praticamente a mesma coisa.
Entretanto, se a pessoa está passando por problemas afetivos decorrentes de circunstâncias momentâneas, o tratamento é igualmente temporário, ou seja, durante um prazo de tempo suficiente para que a pessoa restabeleça sua harmonia afetiva.
A afetividade segundo a Visão Tântrica do Caminho do Amor
As meditações e vivências do Tantra, oferecidas em trabalhos individuais e nos Grupos de Tantra “A Alquimia do Amor”, ou o “Melting”, na Sadhana Comunna Metamorfose, apresentam excelentes resultados na recuperação da auto-estima e da valorização pessoal. Pessoas que fazem uso de medicamentos de ordem psiquiátrica não devem retirar seus medicamentos, sem o acompanhamento de seus médicos ou psicólogos.